Os candidatos da Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) pelos círculos eleitorais de Porto e Braga comprometem-se a pugnar pela construção do nó de ligação à A7 na zona de Fradelos e Balasar, como defendem os autarcas de Famalicão e Póvoa de Varzim, juntamente com empresários locais.
Esta quarta-feira, o mandatário da candidatura da Aliança Democrática (AD) no distrito de Braga, Paulo Cunha, e o cabeça-de-lista pelo Porto, Miguel Guimarães, juntamente com outros candidatos da AD e os autarcas de Famalicão e Póvoa de Varzim reiteraram a importância desta obra e criticaram o Governo de António Costa.
«Esta é uma flagrante demonstração, não apenas do desinvestimento no distrito, mas sobretudo de incompetência e desrespeito por parte deste governo socialista, para com esta região e para com o interesse público», protestou o autarca famalicense Mário Passos.
O presidente da Câmara da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, sublinhou que se trata de «uma obra com custo zero para o Estado e em que os municípios e também a Arquidiocese de Braga estão de acordo» no que toca à zona de intervenção e que, mesmo assim, «o governo conseguiu em 8 anos fazer nada».
A propósito de acessibilidades, Paulo Cunha criticou a falta de investimento do governo PS nesta área, durante estes últimos 8 anos, «deixando estradas nacionais num estado de degradação intolerável, para além de não ter avançado com qualquer nova via».
O presidente da Câmara de Famalicão deu como mau exemplo a situação a EN206, considerando que o tráfego seria «extremamente beneficiado com a ligação do nó da A7 em Balasar e Fradelos, que serviria ainda o concelho de Barcelos». Mário Passos considera que «esta ligação à A7 situa-se numa malha urbana e industrial com grande importância e impacto no desenvolvimento da região e na economia do país. Permitira também libertar a EN206 do trânsito de pesados. Mas nem isto o governo PS conseguiu fazer», lamentou.
Os dois autarcas lembraram que a ‘Ascendi’ aceitou assumir a obra a custo zero, prorrogando seis meses o prazo de concessão que termina já em 2025. «Essa prorrogação vai acontecer de forma automática, porque já não há tempo para novo concurso de concessão, mas vamos ficar sem obra, o que mostra a incompetência deste governo PS, que por motivações partidárias preferiu fazer vários nós de ligação em Vila do Conde, deixando depois esta região sem qualquer nó em 22 quilómetros de autoestrada», denunciou Aires Pereira.