O presidente da ARS-Norte, Pimenta Marinho, garantiu que o Centro Hospitalar do Médio Ave, que serve os concelhos de Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso e Trofa, “reúne as capacidades para responder a todas as solicitações”.
Em declarações aos jornalistas, no final das visitas ao Serviço de Urgência Básica, em Santo Tirso, e de Urgência Médico-Cirúrgica, em Vila Nova de Famalicão, daquele hospital, o responsável da Administração Regional de Saúde do Norte disse sentir-se tranquilo.
“Encontrei os serviços com capacidade para responderem a todas as solicitações”, disse Pimenta Marinho tendo na memória os picos de afluência “verificados na semana passada e por alturas do Natal e do Ano Novo”, considerando que apesar da “procura acima da média que ainda se verifica” esta está “perfeitamente estabilizada, com uma boa capacidade de resposta e uma boa moral dos profissionais”.
Questionado sobre se tinha recebido queixas dos profissionais de saúde, o responsável da ARS-Norte respondeu ter “aferido um grande sentido de responsabilidade por parte dos profissionais e dos doentes”, a quem elogiou o “já saberem procurar em primeiro lugar os cuidados de saúde primários para resolver as pequenas doenças, as intercorrências que acontecem no período da gripe”.
“Falei com muitos deles, médicos e enfermeiros, e o ambiente é positivo, de serenidade e de confiança, pelo que as pessoas de Famalicão, Santo Tirso e da Trofa podem estar seguras que o hospital está preparado para responder às necessidades”, insistiu.
Revelando “haver camas disponíveis” nas duas unidades, mas que se for preciso este “recorrerá a mais camas quer seja no próprio hospital ou noutras instituições”, Pimenta Marinho afirmou que os doentes que disse ter visto em macas ou em marquesas no decurso das visitas “aguardavam pelos meios complementares de diagnóstico ou por uma decisão clínica”.
Numa avaliação final, afirmou-se “satisfeito” do ponto de vista global “com a capacidade de organização encontrada, quer do diretor do serviço de Urgência quer do diretor de equipa”, lembrando estarem “obviamente mais pressionados nesta altura do ano”.
“Analisado o que se passou no domingo e na segunda-feira, não está a aumentar o número de utentes que recorreu aos serviços de saúde por causa da gripe”, garantiu o responsável para quem “nenhum dos profissionais” com quem falou “se queixou ou mostrou qualquer preocupação adicional”.