O advogado dos quatro jovens da região, dois de Famalicão e dois de Braga, absolvidos em Gijón por alegada violação criticou este sábado a existência de “recursos em duplicado” apresentados pela advogada das duas queixosas. A informação foi avançada por O Minho.
As duas mulheres recorreram da decisão do Tribunal de Gijón para o Tribunal Superior de Justiça das Astúrias, pedindo a condenação dos quatro portugueses.
Germán-Ramón Inclán Méndez, advogado de defesa, estranha que a mesma advogada tenha apresentado dois recursos separados, quando a acusação sempre foi única. Segundo disse a O Minho, os documentos são “quase iguais”, mudando apenas o número de páginas.
Para o advogado, esta duplicação só atrasa o processo. Acrescenta ainda que pensa avançar com uma queixa por falsos testemunhos, por considerar que as queixosas “mentiram ao longo de todo o processo”.
Os quatro jovens, de Braga e Famalicão, foram absolvidos a 18 de novembro, depois de o tribunal concluir que houve sexo consentido. As duas mulheres, de 22 e 23 anos, mantêm a acusação e pedem penas até 22 anos de prisão e indemnizações.