A Casa das Artes inaugura às 17h30 do dia 4 de novembro a exposição “Jorge Pinheiro – da coleção de Serralves em Famalicão” que vai estar patente no foyer até 24 de fevereiro de 2021. Esta é a segunda exposição que Serralves traz à Casa das Artes em menos de um ano. A inauguração é de entrada livre, embora o acesso esteja condicionado ao cumprimento da lei e das regras impostas pelas autoridades de saúde.
Jorge Pinheiro é reconhecido como um dos nomes mais influentes do contexto artístico português da segunda metade do século XX, sendo o único sobrevivente do célebre Grupo dos Quatro Vintes, formado com Ângelo de Sousa, Armando Alves e José Rodrigues.
Ao longo de uma carreira de mais de 50 anos, a sua obra baseia-se em princípios de matemática e semiótica, sendo particularmente inspirada na célebre sequência de Fibonacci, matemático italiano do século XII, segundo a qual cada número sucessivo resulta da soma dos dois números anteriores.
A proposta expositiva para a Casa da Artes, sob a curadoria de Joana Valsassina, centra-se na obra Babel, a maior peça tridimensional do artista, produzida propositadamente para a exposição monográfica Jorge Pinheiro: D’après Fibonacci e as coisas lá fora, desenvolvida em diálogo com o artista Pedro Cabrita Reis e realizada no Museu de Serralves em 2017.
A obra de Jorge Pinheiro vai conviver 112 dias com a permanente obra do seu colega Ângelo de Sousa que cobre, atualmente, as paredes da Casa das Artes.