O candidato do Chega à presidência da Câmara Municipal, em comunicado enviado à redação, diz que são necessários mais médicos e especialidades no hospital de Famalicão, evitando que as pessoas sejam transferidas para a Braga ou Porto, e pretende avaliar a construção de um novo hospital, «mas apenas se trouxer melhorias reais e não mais burocracia».
Ainda no âmbito da saúde, Pedro Alves propõe a criação de unidades móveis de saúde, para levar cuidados básicos a freguesias mais afastadas, «para apoiar sobretudo idosos e famílias sem transporte fácil», e também propõe um plano municipal de apoio aos seniores, com teleassistência 24 horas, consultas ao domicílio e fisioterapia em zonas rurais, em articulação com os centros de saúde.
O candidato assume como prioridade um concelho «com um sistema de saúde digno, rápido e próximo das pessoas».
Estas propostas resultam de uma avaliação ao sistema local de saúde, «com falhas inaceitáveis». Fala em esperas de mais de 9 horas nas urgências, da falta de médicos em várias especialidades e a transferência de doentes, para Braga ou Porto, «porque o hospital de Famalicão não tem resposta».
«Isto não pode continuar. As famílias famalicenses não podem ser tratadas como de segunda», alerta o candidato que recorda que Famalicão é um dos maiores concelhos do Norte, com mais de 133 mil habitantes, «mas quando falamos de saúde, continua a ser tratado como se fosse de segunda».