O grupo de 60 enfermeiros, em greve às horas extraordinárias nas unidades de Famalicão e Santo Tirso do Centro Hospitalar de Vila Nova de Famalicão, esteve reunido na tarde desta quarta-feira à porta do hospital em Famalicão para dar a conhecer as razões que os levaram a este protesto.
O porta voz do grupo, enfermeiro Rui Carneiro, diz que em causa está a intenção do conselho de administração do CHMA em querer reaver parte dos vencimentos já pagos aos profissionais, apoiando-se numa medida do governo que não quer contabilizar o tempo de serviço, levando a que alguns enfermeiros percam mais de 10 anos de atividade.
Segundo Rui Carneiro, a administração do hospital de Famalicão e Santo Tirso baseou-se numa circular informativa da Administração Central do Sistema de Saúde que dá autonomia a quem rege as unidades hospitalares de decidirem se pretendem ou não descongelar as carreiras dos enfermeiros.
Até não existir acordo, este grupo promete continuar a negar o trabalho fora de horas e procurar novas formas de protesto.