A declaração é de Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal, após tomar conhecimento que, em 2019, Vila Nova de Famalicão consolidou a posição de município mais exportador da região Norte, ultrapassando mais uma vez a barreira dos dois mil milhões de euros em volume de exportações e reforçando o terceiro lugar no contexto nacional, atrás de Lisboa e Palmela.
A edição 2020 do Anuário Estatístico da Região Norte, editado no final do ano, pelo Instituto Nacional de Estatística, confirma a posição de Vila Nova de Famalicão ao nível do comércio externo do país, assinalando também um saldo da balança comercial muito positivo: as exportações valem praticamente o dobro das importações.
Paulo Cunha não se surpreende com os números porque, como refere, «é conhecido o ADN empresarial de Vila Nova de Famalicão, formado ao longo de várias gerações de grandes empresários, que foram sucessivamente legando às gerações subsequentes um território fortemente marcado pelo saber-fazer e pela apetência para o investimento industrial».
A saúde da balança comercial é, de resto, um dos fatores que merecem maior destaque, com Famalicão a chamar a si um lugar no pódio dos municípios nacionais mais bem posicionados, com um saldo positivo de quase 915 milhões de euros, resultado de uma diferença entre as exportações (2.029.890,175) e as importações (1.115.344,46). O concelho é, desta forma, um dos que mais contributo líquido dá para a economia nacional.
Apesar de os números se referirem a 2019, antes da pandemia Covid 19, os dados mais recentes, revelados pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional Norte (CCDRN) relativos ao terceiro trimestre do ano passado (julho, agosto e setembro) mantêm Famalicão como primeiro nas exportações na região norte.