
São necessários trabalhos a mais e prolongamento do prazo no caso da obra da Estação Rodoviária de Passageiros, mais conhecida como Central de Camionagem. As obras a mais têm o valor de 460.529,31 euros, mais IVA, que representa 16,9% do valor total da empreitada, que foi adjudicada por mais de dois milhões de euros (2.719 mil euros), à empresa Costeira – Engenharia e Construção SA.
O alargamento do prazo de conclusão da obra, por força destes trabalhos a mais, é de 120 dias.
Há uma série de trabalhos a mais, considerados necessários para a boa execução da obra, e que dizem respeito a canalizações, águas pluviais, pala de passageiros, pavimentos, etc.
O presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Mário Passos, diz que não gosta de obras que derrapem, pelos custos e atrasos. Diz que já reuniu com os gabinetes de especialidades que trabalharam o projeto, para perceber o que era pedido. A conclusão é que tudo tem a ver «com a tipologia da obra. Em obras de reabilitação são muito difíceis de antecipar os trabalhos necessários; quando se começa a mexer é que começam a aparecer os problemas. Dois exemplos: as canalizações e a eletricidade», analisa o presidente da Câmara, no final da reunião do executivo desta quinta-feira. Acrescenta que «não gostava que acontecesse, mas havendo trabalhos a mais é preciso pagá-los», adverte.
Quanto aos atrasos na conclusão dos trabalhos, Mário Passos diz que devem-se a mais obras e, também, à falta de matéria-prima e de trabalhadores para a área da construção civil. «Os atrasos acontecem em Famalicão e em Portugal inteiro, não há nenhuma obra que neste momento possa ser cumprida no prazo», conclui o autarca.