A nova escola da ARTAVE começou a ser construída esta quinta-feira, dia 8 de julho. A empreitada foi iniciada com a assinatura da auto-consignação e com o lançamento da primeira pedra do complexo escolar da Escola Profissional Artística do Vale do Ave (ARTAVE), nas antigas instalações da Cegonheira.
A primeira fase das obras, ao encargo da empresa Gabriel Couto, vão ser concluídas em nove meses e a instituição de ensino vai poder acolher alunos no início do ano letivo 2022/2023.
Na sessão do lançamento da primeira pedra estiveram presentes o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, e o diretor pedagógico da ARTAVE, José Alexandre Reis. De acordo com Paulo Cunha, o início das obras marca o começo de «um processo, cujo objetivo é consolidar o projeto ARTAVE em Famalicão, associá-lo ao concelho e fazer Famalicão um centro de formação nas artes, na cultura e na música». A construção da nova escola vai fazer com que «Famalicão seja um concelho de referência no que à música diz respeito», acrescentou.
A nova escola vai apresentar 63 salas de ensino, biblioteca, zonas administrativas, dois auditórios com 500 e 250 lugares, respetivamente, e quatro salas que podem ser convertidas em auditórios com 120 lugares. Além disso, o edifício vai apresentar uma parte expositiva e um espaço direcionado para as indústrias criativas. Numa primeira parte da obra, vai ser criada quase toda a totalidade da escola. Numa segunda parte, vão ser desenvolvidos o grande auditório, o espaço onde vai ser instalada a exposição da coleção de instrumentos musicais chineses e o polo dedicado às indústrias criativas. A empreitada, na sua totalidade, implica um investimento superior a seis milhões de euros.
Segundo José Alexandre Reis, «este projeto vai ser estruturante para aquilo que vai ser o futuro da ARTAVE». O diretor destacou o início das obras como um «momento de viragem», visto que a nova escola vai permitir «levar Famalicão ao mundo e o mundo a Famalicão».
A nova escola vai fazer com que a ARTAVE e o Centro de Cultura Musical (CCM) consigam trabalhar em simultâneo. «Para além daquilo que será o normal, estamos a pensar ampliar o trabalho e trazer eventos de nível internacional ou mundial todos anos a Famalicão no domínio da cultura, da música e do ensino», explicou José Alexandre Reis.