Famalicão: Autocarro “Voltas” regressa dentro de alguns meses com outra empresa operadora

O pequeno autocarro chamado “Voltas”, que operava no centro da cidade pelos TUF – Transportes Urbanos de Famalicão, está parado, desde abril de 2020, devido à pandemia. Entretanto, a empresa já comunicou ao município que não está interessada em continuar a operar este serviço.

Recorde-se que o acordo entre os TUF e o Município vigorava desde outubro de 2016, com validade de um ano, que era prorrogada automaticamente. Acontece que a empresa não está interessada em continuar este serviço.

Em face disso, a Câmara vai procurar outra empresa para prestar o serviço. Paulo Cunha acredita que dentro de alguns meses, o “Voltas” estará de novo a circular na cidade. «O “Voltas”, tal como foi concebido, tem todas as condições para continuar a existir; é um interregno por força das circunstâncias», explica o autarca.

O município considera que o serviço é, absolutamente, essencial para a mobilidade dos famalicenses e que se revelou um projeto bem-sucedido.

Paulo Cunha lembra que, «quando começou, muitos desconfiavam da sua utilidade, da sua eficácia, mas estou certo de que mesmo esses se renderam perante as evidências, porque foram muitos os famalicenses que usaram o “Voltas” e ele é, absolutamente, essencial para a intermodalidade que queremos construir em Famalicão».

O presidente da Câmara explicou, no âmbito da reunião de Câmara desta quinta-feira, que o autocarro “Voltas” fará parte do processo de reorganização de toda a rede de transportes públicos de Famalicão.

Famalicão: Árvore de grande porte cai, destrói gradeamento de escola, danifica carro e fecha Av. de França

O início de tarde deste sábado ficou marcado pela queda de uma árvore, na Avenida de França, em Vila Nova de Famalicão.

A árvore caiu quando se deu um episódio momentâneo de vento forte. Há estragos no gradeamento da escola e em pelo menos uma viatura.

A Avenida de França está cortada ao trânsito num dos sentidos até fiquem concluídos os trabalhos de desobstrução da via.

Amigos de “Manu” exigem justiça à porta do tribunal de Famalicão: Detido nega morte

Amigos de Manuel Rodrigues, o jovem de 19 anos esfaqueado mortalmente à porta do Bar Académico da Universidade do Minho, concentraram-se esta manhã junto ao Palácio da Justiça de Vila Nova de Famalicão, onde decorre o primeiro interrogatório do principal suspeito do crime.

Mateus Marley Machado, de 27 anos, foi detido pela Polícia Judiciária na passada quinta-feira. É suspeito de ter sido o autor das facadas fatais, na madrugada de sábado, junto ao conhecido bar universitário.

À entrada do tribunal, o advogado de defesa, António Falé de Carvalho, afirmou que as imagens de videovigilância e a própria arma do crime irão provar a inocência do seu cliente.

Mateus Marley responde por homicídio qualificado, crime cuja moldura penal pode ir até aos 25 anos de prisão.

Avisos meteorológicos marcam fim de semana de Páscoa

O fim de semana de Páscoa vai ficar marcado pelo mau tempo, adianta o Instituto Português do Mar e da Atmosfera na previsão mais recente.

Segundo as informações disponíveis, durante grande parte do sábado, até às 21h00, a região está com aviso meteorológico amarelo, devido aos períodos de chuva, por vezes forte, acompanhados de períodos de vento que pode chegar aos 85 kms/h.

O tempo melhora no domingo, no entanto, até ao início da tarde devem continuar os períodos de chuva.

 

Mensagem de Páscoa do Arcipreste de Famalicão: “Acontecimento da Esperança”

As coisas grandes não se compreendem, vivem-se!

Podemos gastar todo o tempo em muitos estudos catedráticos sobre a Semana Santa: o seu carácter original e histórico, a sua influência na sociedade, os fluxos turísticos que cria… E, no entanto, a Semana Santa não se explica nem se compreende: vive-se!

A Semana Santa é a Semana Maior, não por ter mais dias ou mais celebrações, distintas do habitual, mas por traduzir algo maior, grande, enorme, que a nossa inteligência, natural ou artificial, não consegue abarcar na sua totalidade.

O amor é invisível, como o vento… mas ao passar por nós, produz os seus efeitos! A Semana Santa fala-nos de um amor maior. Um amor que toca a carne, que se entranha no nosso íntimo, como que nos “queima” por dentro. Diriam os discípulos de Emaús: «Não nos ardia o coração, quando Ele nos falava pelo caminho?” (cf. Lc 23, 13-35).

Podemos, então, afirmar que tudo o que se celebra na Semana Santa é algo maior, é uma peregrinação interior de Esperança que nos faz arder o coração; é uma experiência de encontro com o Deus que não é outro senão o Deus Amor.

A Páscoa é acontecimento muito mais que evento. Não é um somatório de atos e circunstâncias ou episódios programados. A Páscoa é movimento, é peregrinação, é luz, é vida, é amor, é gravidez… Deus não veio ao mundo se não para nos oferecer esse caminho, essa vida, essa luz, esse amor… Em Cristo ressuscitado passamos da cruz à luz da vida. Aqui encontramos a nossa Esperança.

A Semana Santa tem três constituintes fundamentais: a fé, a família e a comunidade. A Semana Santa será verdadeiramente Semana Maior se for vivida em família e em comunidade, a partir da fé no Amor Esperançoso de Deus, revelado em Jesus Cristo. A fé, expressa nas celebrações do Tríduo Pascal (Instituição da Eucaristia e Lava pés – Quinta-feira Santa; Paixão do Senhor – Sexta-feira Santa; Vigília Pascal – sábado), é acolhida e celebrada na comunidade e tem os seus efeitos na vida familiar.

Participar ativamente na Semana Santa ultrapassa o quotidiano viver e enxerta-nos numa experiência vital de fé que supera toda a superficialidade com que muitas vezes encaramos estes dias. Não se trata de mais uma Semana Santa. Trata-se sim de atualizar em nós os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Cristo. E isto não é pequeno! É maior, enorme, impensável e inesperado… Por isso, não se compreende: vive-se!

A Semana Santa é um caminho de Páscoa, portanto, de vida, de ressurreição. A Páscoa é essa experiência que nos envolve no mistério da vida e de Deus. É um mistério habitado pela Esperança. Por isso, a Páscoa vive-se no caminho, no anúncio, no acolhimento da comunidade e das famílias. A Páscoa é acontecimento muito mais que evento. Não é um somatório de atos e circunstâncias ou episódios programados. A Páscoa é movimento, é peregrinação, é luz, é vida, é amor, é gravidez… Deus não veio ao mundo se não para nos oferecer esse caminho, essa vida, essa luz, esse amor… Em Cristo ressuscitado passamos da cruz à luz da vida. Aqui encontramos a nossa Esperança.

A todos desejo uma Semana Santa viva e intensa, celebrando os mistérios de Cristo.
E espero que a Páscoa seja o acontecimento da Esperança que se renova e se reparte por onde quer que estejamos.

Santa e Fecunda Páscoa a todas as famílias famalicenses.

Pe. Francisco Carreira, Arcipreste de Vila Nova de Famalicão

Bloco de Esquerda visita Lameiras e reúne com Associação Cigana de Famalicão

O Bloco de Esquerda esteve esta quinta-feira na Urbanização das Lameiras, em contacto direto com moradores e comerciantes.

Em contexto de campanha, os representantes do partido percorreram várias habitações para escutar as preocupações e dialogar com a população. A comitiva reuniu-se ainda com Licínio Fernandes, presidente da Associação Social, Recreativa e Cultural Cigana de Famalicão, sediada no local.

Em comunicado, o BE revela ter aproveitado o momento para apelar à mobilização dos famalicenses de forma a “derrotar o discurso de ódio da extrema-direita (Chega), bem como impedir a neoliberalização da Iniciativa Liberal e da AD”.

Presidente da Câmara Santo Tirso quer variante Famalicão – Santo Tirso

O presidente da Câmara de Santo Tirso, Alberto Costa, defendeu a necessidade de uma nova ligação rodoviária entre os concelhos de Santo Tirso e Vila Nova de Famalicão, através da continuidade da Variante à EN14.

A proposta foi abordada esta quinta-feira, durante um encontro com Eduardo Oliveira, presidente da concelhia do PS de Famalicão e candidato à autarquia famalicense. Apesar da reunião ter como tema central a ponte da Lagoncinha, Alberto Costa aproveitou o momento para sublinhar a importância de uma ligação a cota superior, paralela à A3, que permita estender a Variante à EN14 até à nova plataforma rodoferroviária de Lousado que sirva Famalicão e Santo Tirso.