Covid-19: Sem mortes e 430 novos casos

Nas últimas 24 horas, Portugal não registou nenhuma morte relacionada com a covid-19 e soma 430 novos casos de infeção (132 no Norte).

Segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS) há mais 300 recuperados nas últimas 24 horas; estão internados 267 doentes (mais 13 do que na quinta-feira); nos cuidados intensivos há 53 doentes (mais um).

Famalicão: PS acusa Câmara de desperdiçar água; Município diz-se referência nacional no combate às perdas

A concelhia do Partido Socialista acusa o município de Famalicão de ter «desperdiçado» cerca de 10 milhões de euros de água da rede pública nos últimos cinco anos. Garante que só em 2022 foram “perdidos” cerca de 2,378 milhões de euros. O PS chegou a estes dados com base num relatório da RASARP 2023. Em resposta, o município diz que é «falso dizer que em Vila Nova de Famalicão o desperdício de água se situou, em 2022, nos 47.3% ou que a Câmara Municipal tenha desperdiçado 10 milhões de euros em água».

O desperdício de que o PS fala está relacionado com perdas da rede pública de água. Comparando com concelhos vizinhos, o PS realça que Famalicão tem uma quota de perdas de 47,3%, Santo Tirso/Trofa 8,8%, Vila do Conde 9,3%, Barcelos 11,4%, Braga 17,9%. «Famalicão está entre os 25 piores concelhos de Portugal», realça o PS.

Em face disso, os socialistas sugerem que o município «tenha como prioridade uma intervenção urgente para a diminuição de perdas de água, fazendo um levantamento criterioso, intervindo de imediato nas zonas mais críticas de perdas de água», escreve, em comunicado enviado à imprensa.

No comunicado, o PS interroga «como é possível um presidente de Câmara tentar transparecer um bom exemplo com mensagens bonitas de sensibilização, quando na verdade não tem competência para resolver o problema de perdas de água. Estamos a falar de quase 50% da água que não é faturada, porque é perdida».

Além do referido desperdício, os socialistas criticam, também o preço da água faturada aos consumidores da rede pública. «Os famalicenses merecem pagar menos de tarifa de água, o Partido Socialista sugere e propõe, mas a velha coligação PSD/CDS chumba». No entender do partido liderado por Eduardo Oliveira, o combate ao desperdício de água é uma boa forma de diminuir a despesa do município.

Município é uma «referência nacional no que diz respeito ao combate às perdas de água»

Hélder Pereira, vereador do Ambiente, lembra que nem toda a água não faturada é dada como perdida, porque muita diz respeito «a consumos próprios do Município, nas escolas, complexos desportivos, piscinas municipais, entre outros». Ainda nas explicações, o autarca com a pasta do Ambiente garante ser falso que Famalicão esteja no limiar dos 25 piores do concelho. «Analisando o RASARP 2023, é possível verificar que há 66 entidades gestoras em baixa que se encontram com índices piores que os do Município de Vila Nova Famalicão», atira o vereador Hélder Pereira.

O responsável pelo pelouro do Ambiente diz que o município tem vindo a desenvolver esforços no sentido de melhorar a rede e que, neste sentido, o ano de 2023 foi melhor do que o de 2022, a ponto de «ser uma referência a nível nacional no que diz respeito ao combate às perdas de água».

Sobre os preços praticados, esclarece que a autarquia atualizou, de acordo com a inflação, a tarifa para o 3.º e 4.º escalões, patamares onde se encontram os grandes consumidores de água. «Todas as famílias que façam um consumo de água normal fixam-se dentro do 1.º e 2.º escalões, logo, não sofreram qualquer aumento tarifário», esclarece o vereador, relembrando ainda que ao não refletir nos munícipes os aumentos impostos pelas Águas do Norte nos últimos anos, a autarquia abdica de cobrar cerca de 10 milhões de euros.

Hélder Pereira realça que o Município de Famalicão tem das tarifas de água mais baixas da região, nomeadamente quando comparado com Trofa, Santo Tirso, Barcelos ou Vila do Conde. «Para além disso, Famalicão é a entidade gestora que menos cobra aos munícipes para aceder aos serviços, como por exemplo, com a instalação de contadores», acrescenta.

Famalicão: CITEVE poderá estar envolvido na operação do “Maestro” Manuel Serrão

A operação “Maestro”, sobre alegada fraude com fundos comunitários, e que coloca Manuel Serrão no centro da suspeita, também visa o CITEVE, em Famalicão. Segundo escreve o Jornal “O Público”, o CITEVE terá emitido faturas relativas ao fornecimento de bens e serviços à Associação Seletiva Moda que poderão não ter correspondência com a realidade.

Recorde-se que a operação “Maestro” saiu esta terça-feira para a praça pública, com duas centenas e meia de inspetores da Polícia Judiciária, peritos financeiros e informáticos a realizarem cerca de oitocentas buscas, em vários organismos de diferentes regiões do país.

A Polícia Judiciária, em comunicado, esclareceu que estão em causa suspeitas da prática de crimes de fraude na obtenção de subsídio, fraude fiscal qualificada, branqueamento e abuso de poder que, no total, podem chegar aos 40 milhões de euros, na maioria do quadro do Compete 2020 – Programa Operacional Temático Competitividade e Internacionalização.

As suspeitas recaem na criação de estruturas empresariais complexas, com o objetivo de apresentar justificações contratuais referentes a prestações de serviços e fornecimento de bens para a captação de fundos. Manuel Serrão é tido como o “cérebro” desta estrutura, mas há outros suspeitos: o jornalista Júlio Magalhães e o presidente do COMPETE, Nuno Mangas, estão entre os nomes já conhecidos.

Hospital de Famalicão com vários serviços encerrados devido a greve com “adesão a 100%”

Vários utentes do Hospital de Famalicão foram surpreendidos esta terça-feira com o encerramento de serviços devido à greve dos técnicos de diagnóstico e terapêutica. O protesto contou com uma “adesão a 100%”, segundo dados do sindicato avançados à Cidade Hoje.

Embora os serviços mínimos estivessem assegurados, a greve teve um impacto significativo no funcionamento do hospital.

Sindicato dos Técnicos Superiores de Saúde

Os técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica do Médio Ave, continuam em greve esta quarta-feira, acusam o hospital de estar em falta no que toca à progressão das carreiras. Afirmam ainda que estão a ser discriminados e penalizados em comparação com outros profissionais.

A greve foi convocada pelo Sindicato dos Técnicos Superiores de Saúde (STSS) e pelo Sindicato dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (SINDITE). Teve início às 8h00 de terça-feira e termina às 12h00 de quarta-feira. Está prevista uma concentração de protesto dos técnicos de diagnóstico à porta do hospital na manhã desta quarta-feira.

Famalicão: Dádiva de Sangue em Bairro

A Associação de Dadores de Sangue promove, no próximo domingo, uma colheita de sangue no salão paroquial da freguesia de Bairro. A iniciativa tem o apoio do CNE – 27 desta localidade e é aberta à população em geral.

A colheita decorre entre as 09h00 e as 12h30 pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação.

Famalicão: Associação de Dadores de Sangue aprova plano de atividades e orçamento

Na tarde do passado sábado, na sua sede social, a Associação de Dadores de Sangue de Vila Nova de Famalicão reuniu em Assembleia Geral Ordinária, tendo aprovado, por unanimidade, os vários pontos da ordem de trabalhos: o relatório de atividades, contas e parecer do Conselho Fiscal do ano passado. Foi, ainda, aprovado um voto de louvor, apresentado pelo presidente do Conselho Fiscal, pelo empenho de todos ao longo de 2023.

A sessão prosseguiu com a discussão do plano de atividades para o ano em curso o qual prevê um aumento de colheitas de sangue (já solicitadas) e contempla a realização do “Dia do Dador de Sangue Famalicense”, no dia 10 de junho e a “Festa de Natal” em dezembro, em data a designar. No quarto ponto, foi também votado e aprovado o orçamento para 2024. Estes documentos colheram, também, a unanimidade dos presentes.

Nos outros assuntos de interesse para a Associação houve bastante diálogo entre os presentes, no sentido de melhorar cada vez mais o apoio às dezenas de colheitas de sangue que se realizam ao longo do ano.

Famalicão: Médicos dão consultas e têm que controlar a assiduidade dos colegas

A constituição da Unidade Local de Saúde (ULS) do Médio Ave criou uma gestão única, centrada no hospital, mas que abrange os Centros de Saúde e o ACES (Agrupamento de Centros de Saúde) de Famalicão, Santo Tirso e Trofa. Dentro dessa gestão, há processos administrativos que precisam de ser melhorados, segundo o relato de alguns clínicos, ouvidos pela CIDADE HOJE.

Um dos problemas refere-se ao controlo da assiduidade. Com a fusão do serviço de recursos humanos, o programa informático que controla a assiduidade de todos os profissionais de saúde é o mesmo que era aplicado no Centro Hospitalar do Médio Ave. Acontece que o programa informático é direcionado para o trabalho por turnos, como acontece nos hospitais, e «torna-se altamente trabalhoso adaptá-lo, quase que diariamente, aos Cuidados de Saúde Primários», relatam-nos.

Apesar das reclamações e sugestões para melhor operacionalizar o controlo da assiduidade, o problema persiste, dizem. Deste modo, os médicos responsáveis de cada unidade de saúde têm trabalho acrescido, «muitas vezes fora do seu horário de trabalho», com o “carregamento” de todos os horários, quando anteriormente era feito automaticamente pelo sistema. «A centralização da saúde nas ULS trouxe este e outros problemas», apontam.

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