Covid-19: Mais 13 mortos e 4.376 infetados

Nas últimas 24 horas há a lamentar mais 13 mortos e 4.376 infetados pelo novo coronavírus.

Segundo o relatório da Direção-Geral de Saúde há 867 internados em enfermarias (+13) e nos cuidados intensivos estão 171 pessoas (-6).

No norte não se registaram mortes; quanto a novas infeções são 1592.

 

Famalicão: Colheita de sangue em S. Miguel-o-Anjo

No dia 5 de outubro, a Associação de Dadores de Sangue de V. N. de Famalicão promove uma colheita de sangue no Centro Social de S. Miguel-o-Anjo, em Calendário. A iniciativa tem o apoio da Associação Moradores da Lage, Barreiros e S. Miguel e do Grupo de Jovens de S. Miguel desta localidade.

A colheita, aberta à população em geral, será realizada entre as 9 e as 12h30, pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação.

 

Trofa assinala Dia Mundial da Saúde Mental

No dia 10 de outubro, a Câmara Municipal da Trofa vai concretizar um ciclo de tertúlias com o apoio do Serviço de Saúde Mental do Centro Hospitalar do Médio Ave, no auditório do Fórum Trofa XXI, durante todo o dia.

“A Saúde Mental é um Direito Universal” é o tema deste ano, proposto pela OMS – Organização Mundial de Saúde.

A Sessão de abertura contra com a participação dos Presidentes de Câmara da Trofa, Vila Nova de Famalicão e Santo Tirso, do Presidente do Conselho de Administração do CHMA (Centro Hospitalar Médio Ave), do Diretor Clínico e do Diretor de Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental do CHMA.

Com moderação de Ana Sofia Costa, “Cuidar para derrubar barreiras” é o tema da mesa redonda que vai juntar Zélia Figueiredo, Médica Psiquiatra, dedicada ao acompanhamento de pessoas trans, Márcio Silva, Enfermeiro voluntário na organização Médicos do Mundo e Helena Maia, Presidente da Direção da APPACDM-Trofa.

Na parte da tarde haverá uma tertúlia moderada por Pedro Horta com o tema “Ser diferente também é normal” que vai contar com a participação de Lourenço Cunha, pessoa trans com processo de transição completo e Fernanda Costa, equipa técnica do Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes.

A animação está a cargo da Escolinha de Rugby e a APPACDM, duas associações da Trofa.

Imagem: Câmara Municipal da Trofa

Dádiva de Sangue em S. Tomé Negrelos

No próximo domingo, dia 1 de outubro, a Associação de Dadores de Sangue de V. N. de Famalicão promove uma colheita de sangue, na Escola Básica de S. Tomé Negrelos (Santo Tirso), com o apoio da Junta de Freguesia, Agrupamento CNE nº 93 e o Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques.

Aberta à população em geral, a colheita decorre entre as 09h00 e as 12h30, pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação.

 

 

Famalicão: Casa da Memória Viva inaugura sede e ganha mais responsabilidade

Passados quatro anos da constituição da Associação Casa da Memória Viva, foi inaugurada a sede, um espaço que fica no 2.º andar, sala 3, no edifício dos Correios. Abriu oficialmente ao final da tarde desta quinta-feira, dia 21, Dia Mundial da Doença de Alzheimer.

Estiveram presentes os representantes dos órgãos sociais da Associação, que é presidida por Carlos Sousa; também o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Mário Passos; o Arcipreste de Famalicão, pe. Francisco Carreira; entre outras pessoas.

Uma representação transversal à sociedade porque o tema da demência diz respeito a todos, como frisou o presidente da Casa da Memória Viva. Carlos Sousa realçou que a sede significa, desde logo, que este projeto em torno da memória coletiva e individual é «irreversível». Além disso, acrescentou, «quer dizer que contraímos responsabilidades acrescidas com a comunidade famalicense».

Em primeiro lugar, a existência de uma sede vai permitir uma atividade regular, mencionou Carlos Sousa. A título de exemplo, revelou que o espaço vai dar condições a um grupo de entreajuda constituído por familiares e cuidadores de pessoas com demência «que tem funcionado com a nossa mentoria». Permitirá, ainda, dinamizar atividades e estabelecer parcerias com outras entidades do concelho.

À semelhança dos últimos quatro anos, a ação da Casa da Memória Viva está centrada na ajuda a doentes com demências e aos seus cuidadores e também em desenvolver ações e alertas que preservem a memória coletiva de uma comunidade.

Carlos Sousa diz que é preciso manter a comunidade informada e em alerta para esta problemática; ajudar a combater o estigma associado a estas doenças; acolher quem precisa de ajuda para que a sociedade seja mais inclusiva e não perder nenhuma das memórias coletivas de uma comunidade, por serem elo de ligação entre passado e futuro.

O presidente da Câmara Municipal, Mário Passos, enalteceu a dinâmica da sociedade civil que cria associações e dá-lhes impulso, a pensar no bem-estar dos famalicenses. No caso da Memória Viva, «trata de uma área que nos preocupa a todos», reconheceu o autarca. Segundo a Organização Mundial de Saúde, as demências são já a sétima causa de morte e a tendência é aumentar com o envelhecimento da população.

O autarca recordou que um dos lemas deste município é «não deixar ninguém para trás». E, por reconhecer que há muitas pessoas com doenças neurodegenerativas, Mário Passos frisou que não podia deixar de apoiar a Casa da Memória Viva nas ações em torno dos doentes e das suas famílias. «É bom ter a Casa da Memória Viva como parceiro destas ações», sublinhou.

 

Famalicão: Casa da Memória Viva convida famalicenses para um passeio pela cidade

A Casa da Memória Viva realiza, na manhã deste sábado, o 1.º Passeio da Famalicidade – Dê 2 Passos. Carlos Sousa destaca a iniciativa pública para «sensibilizar a comunidade famalicense para a situação das pessoas com doença de Alzheimer e as respostas a que têm direito e ainda não lhes asseguramos», justifica.

Arranca às 10 horas da esquina da R. Manuel Pinto de Sousa com a Pr. Álvaro Marques, junto ao painel azulejar do antigo posto dos Serviços Médico-Sociais da Previdência, junto a um espaço
verde que os dirigentes da associação gostariam de ver transformado em “Jardim da Memória”.

«Vamos passear pela cidade, em passada ritmada pela memória que dela temos e com o olhar desperto pelo contemporâneo, conjugando atividade física, convívio e fruição cultural», antecipa a organização, que apresenta a iniciativa como sendo para todos, mas cuja participação obriga à doação mínima de 5,00 euros (antes da partida ou mediante prévia inscrição na página da CMV no Facebook). Fazem parte desta caminhada visitas à exposição “Santo António é o meu santo”, patente do Museu de Arte Sacra da Capela da Lapa; depois, os participantes tomarão contacto com a mostra alusiva ao centenário do pintor e poeta Mário Cesariny, patente na Fundação Cupertino de Miranda.
Esta prevista uma paragem na Fonte dos Pelames, na R. Ernesto Carvalho, próximo da sede administrativa da CMV, com a evocação da respetiva lenda, por Rui Araújo, divulgador da História e do Património Cultural famalicense e estudioso da historiografia concelhia. A caminhada termina pelas 12 horas.

Inscrição, trajeto e condições de participação (doação mínima de 5,00 euros) em https://docs.google.com/…/1FAIpQLSdfcyr547d…/viewform…

Famalicão: Médicos preocupados com falta de resposta do serviço de Medicina Física e Reabilitação do hospital

Há médicos «muito preocupados» com a falta de resposta do serviço de Medicina Física e Reabilitação do hospital de Famalicão. O serviço apresenta uma longa lista de espera para tratamento e «o hospital não mostra qualquer capacidade de resposta para utentes, mesmo os urgentes», relatam ao CIDADE HOJE. Os profissionais falam numa situação «crónica que urge resolver. Temos pacientes pós-operatórios com necessidades urgentes de tratamentos de fisioterapia sem resposta do Serviço Nacional de Saúde».

A situação agrava-se, asseguram, «com os constrangimentos nas clínicas convencionadas, incapazes de responderem a todas as solicitações. Muitas vezes ficam-se pela consulta e, depois, não conseguem agendar, em devido tempo, o tratamento».

Ao longo dos anos, denunciam, «nada foi feito para melhorar o serviço Medicina Física e Reabilitação» do Centro Hospitalar do Médio Ave «apesar das constantes queixas apresentadas à ARS Norte».

Com a criação da Unidade Local de Saúde, nova organização dos cuidados de saúde que vai entrar em vigor no próximo ano, «o quadro deverá piorar com o consequente prejuízo para os utentes». Estas situações já foram reportadas, por diversas vezes, à administração do CHMA, mas os médicos alertam que pouco ou nada está a ser feito para prestar os melhores cuidados aos utentes.