Covid-19: Escolas estão a preparar planos de contingência

“Temos até segunda-feira para entregar os planos de contingência por causa do novo coronavírus. Até ao momento este é um assunto que ainda não surtiu qualquer stress nas escolas”, disse à Lusa Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP).

Filinto Lima lembrou que esta não é a primeira vez que as escolas têm de fazer planos de contingência por causa de uma epidemia de gripe: Em 2009, a pandemia da Gripe A (H1N1) também obrigou os diretores a desenhar um plano de intervenção.

“Nós temos o apoio do centro de saúde, se precisarmos, por isso não é complicado”, garantiu, explicando que esses planos vão definir regras como os procedimentos a tomar no caso de aparecer alguém com sintomas, quais os espaços que devem ser usados e para onde devem ser reencaminhadas as pessoas para ficarem em isolamento.

Filinto Lima lembrou ainda que as escolas têm estado atentas ao fenómeno e têm desenvolvido sessões de esclarecimento para falar sobre o vírus com alunos, funcionários e professores. “É importante que as pessoas não entrem em pânico”, defendeu, referindo o caso daquela que ficou conhecida como Gripe A, que provocou mais medo do que doentes.

Famalicão: Junta de Esmeriz e Cabeçudos oferece kits escolares aos alunos do ensino básico

No arranque do ano letivo, a Junta de Freguesia de Esmeriz e Cabeçudos mostrou-se presente, oferecendo kits escolares aos alunos da EB1 de Esmeriz e da EB1 de Cabeçudos.

Para além dos kits, cada aluno recebeu ainda um vale de 10€, que deverá ser usado no E.Leclerc, de forma a ajudar as famílias a custear as despesas associadas ao regresso às aulas.

A Associação de Pais da EB1 de Cabeçudos afirma que graças ao trabalho conjunto com a autarquia local “a escola inicia o ano letivo com todas as condições reunidas para o sucesso”. Recentemente, foi instalado ar condicionado em todas as salas e requalificados os espaços exteriores que modernizam o ambiente escolar.

Famalicão: Ateliê de teatro para crianças e jovens na Casa das Artes

O Baú dos Segredos, um ateliê de teatro para crianças e jovens, dos 8 aos 25 anos, está de regresso à Casa das Artes. As inscrições decorrem até 30 de setembro e o pedido deve ser enviado para o e-mail casadasartes@famalicao.pt ou efetuado, junto da bilheteira, no horário normal da Casa das Artes.

A edição deste ano do ateliê, que começa em outubro e decorre até ao final de julho do próximo ano, tem aulas de 90 minutos, duas vezes por semana, entre as 19 e as 20h30, na sala de ensaios do teatro municipal.

O Baú dos Segredos é dividido em duas classes: classe A, dos 8 aos 14 anos, às segundas e quintas-feiras; classe B, dos 15 aos 25 anos, às terças e sextas-feiras.

A formação tem como professores responsáveis Ana J. Regueiras e Tiago Regueiras, podendo ser complementada por professores convidados, dependente das áreas a trabalhar.

Serão ministrados quatro módulos de formação. O primeiro, Oficina de Teatro, com introdução à interpretação com jogos dramáticos, trabalho de ensemble e improvisação. O segundo é de voz falada/texto, com trabalho de monólogos e diálogos. O terceiro é sobre movimento/teatro físico com aprendizagens da relação do corpo no espaço: técnicas de Laban e Viewpoints, Contact Improvisation. O quarto módulo é o da produção final, decidido de acordo com o número de alunos e o tipo de trabalho feito durante o todo o ateliê.

Secretário de Estado admite alguma “descoordenação momentânea” nos incêndios

O secretário de Estado da Proteção Civil, Rui Rocha, admitiu que possa ter havido falhas de coordenação no combate aos incêndios, explicando que a situação no terreno é muito complexa. Garantiu, no entanto, que a resposta global tem sido positiva, embora com algumas dificuldades. Referiu ainda que o Governo precisa de reforçar políticas de prevenção e gestão da floresta.

O governante disse que este verão trouxe condições meteorológicas anormais, como trovoadas secas e ventos fortes, e que por isso não há memória de um período tão difícil.

A situação de alerta terminou, já que se espera descida das temperaturas e aumento da humidade.

Rui Rocha lembrou que os grandes fogos obrigam a mobilizar muitos operacionais e isso pode atrasar a ajuda a algumas populações. Sobre críticas à falta de comando, afirmou que o responsável da Proteção Civil tem estado ativo no terreno.

Quanto ao apoio europeu, explicou que só é usado em último recurso. Destacou ainda o auxílio de Marrocos e da Suécia. Sublinhou, no entanto, que o maior problema não é a falta de aviões, mas sim o mau tempo que muitas vezes os impede de voar.

O Governo está também a preparar medidas de apoio para as populações atingidas.

País: Presidente da República lamenta a terceira morte no combate às chamas na última noite

O Presidente da República apresentou condolências à família do operador que morreu na noite de terça-feira em Mirandela, durante os trabalhos de combate a um incêndio.

O homem, de 65 anos, operava uma máquina de rasto quando terá sido colhido pelo próprio veículo. Era funcionário de uma empresa contratada para abrir faixas de corta-fogo.

Marcelo Rebelo de Sousa estendeu também as condolências ao município, através do presidente da câmara, que destacou o “trabalho incansável” da vítima.

Esta é a terceira morte registada este ano em Portugal continental devido a incêndios.

País: Presidente da República e Primeiro Ministro lamentam morte de bombeiro nos incêndios

Um bombeiro da corporação da Covilhã morreu este domingo quando a viatura em que seguia, com mais quatro elementos, capotou para uma ribanceira em Aldeia de São Francisco de Assis. Quatro bombeiros ficaram feridos.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, lamentou “com profunda tristeza” a morte e apresentou condolências à família. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, falou em “ininterrupta doação” dos bombeiros e transmitiu o seu “profundo pesar solidário” às famílias das vítimas.

Salvou os animais mas perdeu a casa: Portugal uniu-se e donativos já passam os 80 mil euros

Pedro, de Oliveira do Hospital, perdeu a casa nos incêndios que atingiram o Norte e Centro do país, mas conseguiu salvar todos os seus animais. A história foi partilhada pela Intervenção e Resgate Animal (IRA), que destacou: “Lavado em lágrimas, não lhe restou mais nada senão os seus animais que escaparam por estarem soltos.”

O momento considerado “o verdadeiro milagre” aconteceu quando a cadela de Pedro salvou os seus filhotes, refugiando-se com eles num buraco de acesso a uma mina. “Ardeu tudo à volta, ardeu a entrada, mas os animais salvaram-se todos.”

Após a destruição total da habitação, o IRA lançou uma campanha para ajudar Pedro. Em poucos dias, e através da plataforma gofoundme, foram angariados mais de 80 mil euros, entre os donativos através do IRA e a plataforma gofoundme. A organização anunciou que, com esse valor, vai oferecer-lhe uma casa modular e um abrigo para os animais: “O Pedro vai ter uma casa.”