A comissão política concelhia da Iniciativa Liberal defende a implementação de uma parceria público-privada (PPP) para a gestão do Hospital de Famalicão. Segundo este partido, esta medida «já demonstrou resultados positivos noutras unidades hospitalares do país, com ganhos de eficiência, redução de custos e melhor qualidade no atendimento aos utentes».
O candidato e líder da concelhia do IL, diz que o Hospital de S. João de Deus precisa de uma administração que «tenha capacidade de resolver problemas, motivar os profissionais e não fique presa à burocracia que os gestores hospitalares estão sujeitos, sob pena de continuarem a persistir os problemas atuais, em que chover dentro do Hospital e ter condições deficientes de higiene na cantina passou a ser normal».
Na esperança de eleger deputados para a Assembleia Municipal de Famalicão, a IL compromete-se a apresentar uma moção que defenda que a gestão do Hospital passe a ser feita sob a forma de PPP, «constituindo este um mecanismo de sinalização dessa vontade perante o governo, que é a entidade competente nesta matéria».
Segundo a IL, esta tomada de posição surge nesta altura porque considera que o Hospital de Famalicão enfrenta desafios estruturais na qualidade dos serviços de saúde prestados à população, «fruto de uma gestão centralizada e de ineficiências persistentes no Serviço Nacional de Saúde».
A IL reitera que a saúde deve estar ao serviço das pessoas e que não deve haver «preconceito ideológico» em relação às soluções que se revelem mais eficazes. É de opinião que o foco deve estar nos resultados, ou seja, «melhor acesso, melhores serviços e mais qualidade de vida para a população».
Em comunicado à imprensa, Paulo Ricardo Lopes lamenta que «a demagogia tenha subido nos últimos dias, em que do nada surgem estudos de restruturação do Hospital (a que só a campanha da coligação tem acesso) e o assumir da candidatura de Eduardo Oliveira a Ministro da Saúde, pois só a este Ministério cabe a decisão de construir novos hospitais», crítica.