O novo Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Médio Ave realizou, na terça-feira, dia 18, a primeira reunião de trabalho. Uma oportunidade para apresentar a estratégia e visão para o próximo mandato.
A equipa liderada por Luís Vales acredita que no final do primeiro trimestre do próximo ano já será possível ver resultados concretos do trabalho conjunto.
Segundo a nova direção, a estratégia assenta «na transparência, na consciencialização de decisões e na preparação rigorosa das operações». Fala numa «transformação cultural profunda» sustentada numa «estratégia clara, numa liderança próxima e numa execução rigorosa» para afirmar a ULS Médio Ave numa «referência regional e nacional» na qualidade dos cuidados de saúde prestados.
Luís Vales destacou quatro eixos estratégicos de atuação: valorização das equipas e pessoas, integração de cuidados, investimento em infraestruturas e digitalização.
Ana Couto, vogal executiva, com responsabilidades financeiras, realçou que a ULS Médio Ave atravessa «uma situação financeira crítica, marcada por subfinanciamento e ausência de fluxo de caixa positivo». Neste capítulo, sublinhou a urgência de executar, até 30 de junho de 2026, os projetos financiados pelo PRR.
O enfermeiro diretor, Pedro Raul Silva, lembrou que «profissionais motivados produzem mais e melhor», assumindo o compromisso de manter portas abertas ao diálogo e à interajuda.
A diretora clínica para os Cuidados de Saúde Primários, Mariana Carrapatoso, referiu a necessidade de agilizar processos ligados à mobilidade de recursos humanos, e evidenciou a importância de ter um Plano Local de Saúde da ULS Médio Ave, para orientar as prioridades da região.
Germano Cardoso, diretor Clínico para os Cuidados Hospitalares, defendeu a importância da colaboração e do diálogo entre serviços, convidando os profissionais a partilharem dificuldades e propostas de melhoria e transformação.
No final da reunião, entre perguntas e respostas, foi vincada a importância de melhorar a segurança e a eficiência no transporte de doentes; corresponder aos desafios da informática; reforçar a instituição com mais recursos humanos e tecnológicos; melhorar a comunicação interna e garantir autonomia das unidades de gestão.