Um homem, que se identifica nas redes sociais com o nome de Paulo Cartaxo, já terá burlado dezenas de pessoas com falsos alugueres de casas de férias no Algarve.
O indivíduo coloca os anúncios nas redes sociais e aguarda o contacto dos interessados. Depois, a conversa mantém-se por mensagens escritas e clips de voz, onde o alegado burlão passa a ideia de que esta é uma boa oportunidade de negócio informando, praticamente de imediato, que a pessoa interessada terá que transferir um sinal equivalente a pelo menos metade do valor total da reserva.
Pelo meio, Paulo Cartaxo alega que a casa é de família e só não está habitada nos meses de verão, afirmando também que não está legalizada como alojamento local e, por isso, tem urgência em tratar dos alugueres.
Alguns dos interessados, acreditando que estão perante um bom negócio, acabam por transferir elevadas quantias em dinheiro sendo que após esse momento começam a surgir os problemas.
Segundo algumas testemunhas, após o pagamento da primeira parte, o alegado burlão solicita à pessoa interessada a transferência da restante quantia correspondente ao valor total da reserva, dizendo ter sido aconselhado pelas finanças a fazê-lo de forma a que consiga justificar esse valor, pelo facto de não ter a casa legalizada para alojamento local.
Algumas das vítimas acabam por transferir o valor solicitado, outras, já desconfiadas da situação, pedem o cancelamento da suposta reserva e a devolução do dinheiro, algo que acaba por nunca acontecer. Paulo Cartaxo bloqueia os contacto e nunca mais acontece a restituição do montante já avançado pelas pessoas interessadas.

Testemunho de uma das pessoas que afirma ter sido vítima do alegado burlão
Nas redes sociais, num grupo dedicado à procura de casas de férias no Algarve, o assunto tem sido discutido entre vários membros que, de uma forma informal, tentam ajudar as autoridades a localizar o homem, através da partilha de vários testemunhos e mensagens de voz da pessoa em questão.
Nesta publicação é feito um apelo: Quem reconhecer a voz da pessoa responsável por este alegado crime de burla, deve reportar de imediato as autoridades.