O Gabinete de Emergência Social de Vila Nova de Famalicão vai-se posicionar como um verdadeiro observatório do território que fornecerá ao tecido institucional famalicense um diagnóstico permanente e atualizado sobre as necessidades do concelho e dos impactos das medidas e respostas lançadas para o terreno pelas entidades oficiais do município.
O organismo, que reuniu pela primeira vez na passada segunda-feira, por videoconferência, foi criado no âmbito do Plano de Reação à Situação Epidémica e de Intervenção Social e Económica, tendo como objetivo analisar e procurar todas as situações no concelho que tenham como causa a pandemia COVID 19. Está, no entanto, desde já assumido que esta é um plataforma com pertinência e a importância para lá do contexto de crise.
Ao todo, mais de 20 entidades sociais integram este gabinete, que é oordenado pelo Presidente de Câmara Municipal, Paulo Cunha. Para além dos responsáveis do município, fazem parte os responsáveis da ACIF, do Centro de Emprego, do Conselho de Administração do CHMA, do Hospital Narciso Ferreira, do ACeS, da Segurança Social, do arciprestado de Famalicão, das instituições sociais do concelho; das Conferências Vicentinas; da CPCJ, do Núcleo Concelhio do CNE, da FECAPAF e ainda dos Agrupamentos de Escolas e das escolas não agrupadas.
“É um verdadeiro observatório da realidade do concelho de Famalicão, com diversos parceiros sociais posicionados sobre as mais diversas áreas do território, para que nada nos escape, nenhum problema fique sem solução e ninguém deixe de ser apoiado”. Isso mesmo ficou claro, por parte de Paulo Cunha durante a primeira reunião do grupo.
Refira-se que compete à Câmara Municipal fornecer ao gabinete todos os meios humanos, logísticos, financeiros e outros que se revelem necessários ao cabal desempenho das funções que presidem à sua implementação.