O executivo municipal aprovou esta quinta-feira o código regulamentar do programa Casa Feliz, um mecanismo do município que ajuda à realização de obras, até cinco mil euros, a fundo perdido, em casas de pessoas carenciadas.
Há duas alterações de destaque neste regulamento. Por um lado, o teto orçamental para cada família passa de cinco mil para seis mil euros. O presidente da Câmara justifica este incremento com a subida dos preços dos materiais e da mão-de-obra que fizeram aumentar o valor das obras.
A outra alteração diz respeito à abrangência do apoio. Até agora, o programa era apenas para obras, agora passa a abranger também a sustentabilidade energética, permitindo a aquisição de equipamentos mais eficazes para manter as casas mais confortáveis. «Há famílias que, por serem carenciadas, não têm capacidade para melhorar a eficiência energética das suas habitações», realçou o presidente de Câmara, aquando da explicação sobre a alteração ao regulamento deste programa.
Mário Passos destacou, também, a importância do Programa Casa Feliz no apoio às famílias famalicenses mais carenciadas. O autarca lembrou que, por ano, são ajudadas, em média, 40 famílias. O que lhes permite, acrescentou, permanecer nas casas onde já habitavam, «não se desenraizando», e, por outro, reduz a necessidade de habitação pública.